Estavam brincando com você

(Ou os resquícios de uma sexta-feira)


Uma vez um professor querido pronunciou durante uma das suas primeiras aulas na minha turma: “Felicidade é uma coisa vagabunda”. Aquilo chocou aquela menina que estava ali sentada, cursando letras por gostar de literatura e por achar que isso de alguma maneira fazia sentido. Chocou porque passamos a vida inteira pensando que ser feliz é a coisa mais importante e o real sentido de tudo o que há na existência. Logo em seguida, tentando esclarecer, ele nos perguntou se alguém se interessava em saber se Einstein havia sido feliz, ou Jesus Cristo ou Charles Darwin. Passado o choque isso começou a fazer um sentido descomunal. Afinal, estávamos aqui pra sermos felizes ou pra fazermos alguma coisa que nos significasse?

O Santos e os seus meninos

Já repeti isso diversas vezes. Se a escolha do time do coração fosse racional, torceria para o Touro do Sertão de 63, o Vasco da Gama dos primórdios, o Corinthians da democracia oitentista e finalmente o Santos de todos os tempos, porque há uma elegância inconteste nesta camisa alva desfilando na Vila Famosa às quartas e domingos, destroçando seus adversários.


Uma vez um sensato torcedor santista me veio com esta pérola: “É fácil torcer pro Santos, ele mistura uma tradição campeã inquestionável com requintes contemporâneos de competitividade. Não é um quadro estagnado”. Estávamos num bar, naquele ano de 2005 o Flamengo estava no olho do furacão de uma crise que já durava uma década (tenho uma teoria jamais escrita que a crise se deflagrou como uma feitiçaria – um filho malvado - na barrigada de Renato Gaúcho no final do Carioca de 95, ano do centenário rubro-negro) e o Santos, por sua vez, havia sido campeão brasileiro na temporada anterior. Consternado, assinei em baixo. “É isso mesmo”.


O Fenômeno do Som Automotivo em Feira de Santana


TEXTO PUBLICADO ORIGINALMENTE EM 2009 

Um dos maiores fenômenos urbanos contra os quais pouquíssimas cidades ainda se encontram vacinadas é o Fenômeno do Som Automotivo. Este tipo de ocorrência é facilmente localizável aqui em Feira: em qualquer esquina ou porta de residência inconveniente (eu ia escrever bar, mas sempre põem a imagem da “esquina” ao lado da do “bar”, o que me é tão incompreensível quanto à velha história de sempre que falarem de jazz automaticamente comentarem sobre blues, de modo que resolvi não escrever “bar”, muito embora não tenha tido intenções de eufemizar a expressão “bar” trocando-a por “residências inconvenientes”, pois são dois estabelecimentos completamente distintos – há bares e há residências inconvenientes, assim como há bares inconvenientes e residências apenas) podemos perceber, às vezes da pior maneira possível, uma agressão inconseqüente aos nossos ouvidos. No meu caso, a agressão se dá devido ao número intragável de decibéis que costumam arrotar através daqueles canhões de som; desgosto também da forma como a música, no volume altíssimo a que é sujeita, perde da sua nitidez grosseiramente, transformando-se num pudim ruidoso gelatinosamente macabro. Mas a música original me é bem deleitável. Alguns, entretanto, se revoltam justamente não pelo volume nem pela ética da equalização do som, mas pela própria música de fato, que se lhes assemelha de um mau gosto formidável.

Conto Não-conto Angústia: Parte II


Sou o senhor do seu tempo
por Calçada



Não há felicidade ou melhor para que vocês não me achem um frustrado que se utiliza do drama para chamar a atenção não é isto. !Pra mim não existe felicidade nem momentânea! Muito menos o estado dos tolos que sempre são felizes; não sinto o que esta palavra quer dizer em qualquer língua que seja. Definição de felicidade de um dicionário qualquer que tenho agora em mãos “1.Qualidade ou estado de feliz; ventura; contentamento. 2.sucesso; êxito.”

Nenhum desses termos se aplica ao estado deste ser que vos fala, sou desprovido da qualidade de feliz (de volta ao chulo dicionário “feliz: 1. Ditoso; venturoso. 2. Alegre; contente. 3. Bem-sucedido.”) não que eu seja o oposto apenas não sinto nada disso. !Não sou azarado ou triste! 

6ª etapa do campeonato de pôquer é sucesso: membro da Transa Revista Uyatã Rayra sagra-se campeão mais uma vez


Se vocês me perguntarem porque 20 marmanjos estariam se reunindo num sábado à tarde para jogar um carteado e estarem dispostos a ficar lá até duas horas da manhã, eu digo a vocês que lá nos Estados Unidos deve acontecer muito pior: portanto, fiquemos tranqüilos.

Neste sábado foi realizada a 6ª etapa do Campeonato Feirense de Pôquer com direito a fortes emoções e muitas decepções para alguns. O humilde sujeito que aqui escreve, ficou num singelo 7º lugar, mas foi parabenizado pelos demais por “ter chegado até ali”, já que era minha primeira vez que jogava pôquer dessa forma.

Curto Circuito

| Por Uyatã Rayra |


Essa era da tecnologia é sensacional!! Várias informações, tudo ao mesmo tempo, ágil fácil e fugaz ...

Estamos maravilhados, felizes e radiantes com as inúmeras benesses dos tempos modernos: podemos de imediato nos comunicar em áudio-vídeo com nossos parentes mais remotos através do skype, guardar um milhão de fotos no pendrive, e possuir a coleção completa de Jorge Amado em PDF. Pagamos as contas, transferimos dinheiro e solicitamos cartões, com segurança digital criptografada. Ouvimos música folk do Kwait, remixada em Nova York, disponível no perfil do Orkut do nosso amigo do Crenguenhem que downloadiou com o Bluetooth do seu celular, numa festa de Aviões do Forró no meio da vaquejada de Serrinha, aliás, celular não, mp10.  

Vinte e quatro anos de espera: A Grandiosa Argentina

| por Paulo Moraes |


Tinha apenas quatro anos quando a Argentina foi Campeã Mundial de Futebol. Coincidentemente, foi no México e havia um Deus em campo, porém este estava mais para povo que Deus. 

Sempre cresci ouvindo que devíamos odiar os e as argentinas e por certo tempo fui convencido disso: não podemos perder nem em bolinha de gude para os nossos hermanos argentinos. E sempre ouvindo isto de forma mais calorosa da boca de Galvão Bueno seja qual fosse a competição que ele narrasse entre ambas as seleções. Mas algo me veio à cabeça em algum lugar que não tenho como me lembrar neste momento: Por que odiar a Argentina?

Noite Fora do Eixo na capital.


Depois do sucesso da primeira Noite Fora do Eixo, que contou com a presença das bandas Macaco Bong (MT), Porcas Borboletas (MG), Burro Morto (PB) e Irmãos da Bailarina (BA), que aconteceu em dezembro do ano passado, e do Grito Rock, realizado em fevereiro que teve a banda Caldo de Piaba (AC) e bandas locais no evento, o Coletivo Quina Cultural promove a segunda Noite Fora do Eixo.

Dessa vez, quem vem de fora para abrilhantar a noite é o Camarones Orquestra Guitarrística (RN), grupo potiguar que vem de uma longa turnê pelo Nordeste e chega a Salvador em sua penúltima escala. Juntam-se ao Camarones a Vendo 147 e o Tentrio, em uma noite de rock instrumental, que conta ainda com a participação do DJ Big Bross.

Rumba Dos Inadaptados








No quarto impecável, ao lado do corpo,
A carta, com um último artigo a sair no jornal de
Domingo,
No correio dos leitores,
Dizia assim:


 “Sou jovem, honesto, estudante, trabalho sou pago: eu pago os impostos, as letras, os juros, da casa, dos móveis, dos livros na estante, dos discos, dos filmes: que hei-de fazer?

Da responsabilidade e da disciplina

É sabido que às terças sou eu, Ederval Fernandes, quem publica aqui no blog. É o meu dia. Foi assim acordado com os demais membros da revista quando acenamos à esse espaço uma possível “dinamicidade” – ou seja, desejávamos atualizações diárias. Escolhi a terça porque eu gosto, e porque gosto, não sei o motivo exatamente para isso. Mas hoje é terça e eu não tenho um texto pronto para publicá-lo. Estou aqui, no meio do trabalho, entre atualizações sistemáticas no site do jornal e doses torrenciais de chá de camomila (hábito que adquirir para desvencilhar-me do café), fazendo este exercício estilístico e pesando (não errei, é “pesando” mesmo) o que deve vir a ser responsabilidade e disciplina.

6ª Etapa





Atenção Galera!




Será realizada a 6ª etapa do campeonato feirense de poker, organizado pela CFP (Comunidade Feirense de Poker). Mais uma vez o evento chega para marcar a história do poker na cidade e promover diversão e entretenimento a todos os membros de nossa comunidade. Contamos com a presença de todos vocês.


Programação


14h40min - Inicio das atividades da CFP (abertura dos portões).
15h00min – Momento de confraternização entre os membros e atividades relacionada.
15h45min - Termino do período de inscrições para o campeonato (6 ª etapa)
16h00min - Inicio do torneio

Das tripas coração


Nome: Cidade da Cultura
Endereço: Rua H, nº 170 / Conjunto João Paulo II

“Eu vivia à sombra dos outros artistas”

Como surgiu o bar

O senhor Asa Filho possuía um espaço no Conjunto João Paulo II e até então não tinha nada melhor para fazer por lá. Numa conversa com o também artista Cescé, surge a idéia: abrir um estabelecimento artístico naquele local.

Nova coluna estréia hoje - MALABARES


Mais uma seção no blog: Malabares se propõe a falar de bares feirenses. Nada mais.

Inaugurando, João Daniel G. Oliveira fala de um que não é um bar exatamente: o espaço Cidade da Cultura.

Nesta segunda-feira tem show e documentário sobre a Trilogia do Reggae

A Universidade Estadual de Feira de Santana dá início, segunda-feira (22), às 17h, ao Projeto Por do Sol, com o show Trilogia do Reggae, apresentado pelos reggaemen feirenses Gilsan, Jorge de Angélica e Tonho Dionorina. Logo após, haverá o lançamento do vídeo documentário Trilogia do Reggae, produzido pelos cineastas Johny Guimarães e Volney Menezes e pela TV Uefs.

O espetáculo e o lançamento integram as atividades de abertura do semestre letivo 2010.1 que começa com a Aula Magna, às 8h30, no Auditório Central, proferida pelo professor Edmundo Fernandes Dias, da Unicamp.

O Projeto Por do Sol é promovido pelo Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca). A diretora do órgão, Selma Oliveira, revela que a iniciativa integra a proposta de extensão das atividades artísticas e culturais da Uefs. Conforme salientou, a comunidade universitária tem, há algum tempo, solicitado o uso do espaço situado no módulo 7 do campus, principalmente a partir das 17 horas. “O aspecto geográfico do local proporciona um bonito por do sol”, salientou.

Sorteio Extra no Blog! Ana Paula Duarte é a premiada!







Extra! Sorteio extra no blog! Fizemos um sorteio entre nossos seguidores do blog (abaixo da caixa de arquivo de textos, à direita, vocês podem conferir quem segue o blog da Transa) e Ana Paula Duarte foi premiada com um CD autografado do artista Carlos Silva, além de dois livretos de cordel do mesmo autor!



Ana Paula, você poderá retirar seu prêmio no dia do lançamento da 2ª edição da Transa Revista, com data e local a serem divulgados em breve! 


Qualquer dúvida, entre em contato conosco via e-mail: transarevista@gmail.com

Fiquem atentos!

Atenciosamente,
Equipe Transa

Voz, violão, poesia e Sertão


Existe diferença entre um cantor e um “cantador”? Para Carlos Silva, “cantador profissional”, sim. Em entrevista a Caio Augusto e João Daniel G. Oliveira, o músico, poeta e cordelista explica que o cantador é responsável por falar da sua história, das suas raízes – ele é um ator social por obrigação.

Na noite do último sábado, em Feira de Santana, a Transa Revista foi conferir a apresentação de Carlos Silva no espaço Cidade da Cultura, localizado no Conjunto João Paulo II. Com um repertório de canções próprias e outras de mestres da cantoria (Xangai, Vital Farias, Raimundo Sodré), Silva iniciou sua apresentação com “Admirável Gado Novo”, de Zé Ramalho; de fato, suas semelhanças com o dono de clássicos como “Avôhai” e “Chão de Giz” são muitas. Portando seu violão e acompanhado de percussão, Carlos Silva misturava canções com declamações de poesia e cordéis.

Resultado da promoção Transa Dá Prêmios 2

E o ganhador do livro Jihad, de Ahmed Rashid, foi... 


LARA CHARA! Parabéns! Você poderá retirar seu prêmio no dia do lançamento da 2ª edição da Transa Revista, que já está se aproximando! Aguarde contato via e-mail!

Mais promoções em breve!

Atenciosamente, Equipe Transa.

Sonhos, sonhos.



Dormia como pedra, vomitava pedras em noites de verão. Mil agulhas costuravam a pele morta do meu calcanhar esquerdo e já não sentia dor. Caminhei por ruas tortas, mas seguia firme em linha reta; dei de cara com uma porta, choque que a deixou entreaberta. Um gato branco saiu e eu entrei, sem nada sentir. Como não parecia haver obstáculo, e em nada tropecei nos primeiros passos, corri, abri os braços, gritei, e espatifei a cara em algo que deveria ser uma parede. 

Não me arrependi. Senti gosto de sangue e lembrei que tinha fome. Pensei: vou sair daqui e acordar o velho da farmácia. Olhei para trás e vi luz do outro lado da porta. Não me lembro como saí dali. Segui pela esquerda naquela rua e parei em frente à botica. Toquei a campainha e pedi ao velho qualquer vitamina que me fizesse sentir vivo. Ele me deu um analgésico e um “Deus te abençoe”. Velho filho da puta.

Nova coluna - Seção VITRINA



Inaugurando no blog uma seção que já existe na versão impressa da Transa, a Vitrina é o local responsável por expôr obras de artes de quem estiver interessado: contos, poemas, fotos, pinturas, ilustrações, charges, e todo tipo de produção escrita e visual (se alguém quiser disponibilizar um áudio, também vale). Envie para o e-mail transarevista@gmail.com

Publicada aos domingos, atualmente a Vitrina, além dela mesma, conta com o especial "Folhetim", que vai ao ar quinzenalmente, espaço reservado ao formato homônimo - clicando AQUI, você confere as primeiras narrativas de Calçada, autor do inédito "Conto não-conto Angústia".

Diversão no ônibus?


Quem faz uso do transporte coletivo feirense sabe do quanto é precário o serviço prestado pelas empresas de ônibus, pelo SINCOL. Para começar, em todos os pontos de ônibus deveria haver cobertura e lugar para sentar, pessoas idosas e gestantes fazem uso do transporte coletivo, no entanto a Prefeitura Municipal de Feira de Santana não dá a menor importância... só alguns pontos, os mais visíveis, é claro, possuem banco e cobertura. Assim, todos temos que aguardar de pé, no sol ou na chuva, durante muito tempo, a chegada do ônibus. Ele tem horário a cumprir, em cada ponto, e deveria passar por volta de um horário, que nunca é cumprido, obrigando os usuários a esperarem por muito tempo. Muitas vezes espera-se mais de uma hora até que chegue um ônibus super lotado, o qual o cidadão é obrigado a pegar e pagar a tarifa absurda de R$ 2,00.

O "Nordestino inverso" Carlos Silva faz show hoje no Cidade da Cultura





Carlos Silva, nascido em São Paulo encontrou suas raízes culturais no sertão da Bahia, onde foi criado desde a meninice. Começou a cantar interpretando outros nomes já conhecidos da cultura nordestina e inspirado nesse imaginário lançou seu primeiro CD em 2000, além de um folheto de cordel. O cantador pegou a estrada e viajou por todo pais difundindo essa cultura "tão bela e tão rica".



O Show acontece hoje(20-03-2010) às 20h, no Cidade da Cultura.




Site do Cantador: http://www.carlossilva.com.br/index.html




Cidade da Cultura: http://cidadedacultura.arteblog.com.br/



Rua H, 170 conj. João Paulo II
Feira de Santana -  Bahia
Tel.: 75 3483 2740

No reino dos olindenses


Agradeço às boas palavras
e divertida memória de Lu,
ou Luciane Almeida, na 
revisão deste texto.

Enfim, chegamos! Depois de termos andado alguns quilômetros e subido uma longa e acentuada ladeira de mochilas nas costas, colchões nos braços e um sol implacável na cabeça – com pausa para a primeira cerveja de Olinda, claro – chegamos, seis mulheres cansadas, no lugar destinado a dormir algumas horas depois de aproveitar cada dia do carnaval.

Olinda e Recife haviam mudado tanto para a festa que nenhum trabalhador ou transeunte sabia informar como chegar a qualquer lugar. Mas é carnaval! Depois, percebemos que não ter caminho certo é comum no carnaval olindense. Pra que lado a gente vai? Segue a banda! Olha, na outra rua tem um bloco mais animado! E a cerveja? Geladíssima! E esse sol quente, meu povo? Ouxi, toma cerveja!

Não me leiam!!!!



Lembro-me ressentido do meu ensino-médio, no qual a professora de português nos tolhia a criatividade, obrigando-nos a escrever dissertações nas quais não podíamos utilizar o pronome pessoal na primeira pessoa. Além disso, dizia-nos ser errado começar uma frase com verbo, e o primeiro parágrafo do texto tinha que ser menor do que os seguintes. Tudo isso para ficarmos sabidos para o vestibular, e burros para a invenção. Durante toda essa fase da minha vida, fiquei especializado num único modelo de escrita, passei no vestibular, e hoje peno amargamente para me distanciar da asneira.

Quando adentramos a Universidade pensamos que estamos libertos, porém outra vez somos acorrentados a lógica semelhante! Para que sejamos aceitos enquanto entes acadêmicos, temos que nos submeter às regras da ABNT, caso contrário, somos rechaçados! E assim impede-se o avanço da marcha dos gênios, e perpetua-se uma laia de espelhos opacos!


O nipônico Yasumasa Morimura










| por Dolores Rodriguez |


 
Yasumasa Morimura nascido em Osaka, Japão.



Criando com ambigüidade, tenta chegar ao limite tênue entre o que seria pintura e o que seria fotografia em seus trabalhos. É surpreendente como consegue mostrar realidade e ficção caminhando juntas. É ele quem aparece em todas essas obras :







Recria obras já conhecidas fazendo substituições de partes do seu corpo ou do próprio rosto nas originais.

Luciano dos Anjos - poeta feirense - pretende lançar " Dos Anjos e as Travas"




Em abril, Luciano dos Anjos - poeta feirense - pretende lançar o livro " Dos Anjos e as Travas".








O autor pretende fazer lançamentos intinerantes em diversos locais, e um dos escolhidos foi a Senzala, localizado entre o módulo 3 e 4 da UEFS. Em breve, maiores informações aqui.



Confiram uma das suas travas:

Olhos de arrebol


 
Ao entrar na sala de aula, a colega comentou em voz alta: - Fulano, teus olhos estão vermelhos. – Cicrana, os olhos são meus e pinto da cor que quero. A sala veio abaixo.





Concorra a mais prêmios aqui na Transa!!!


Envie um e-mail para nós (transarevista@gmail.com) com a seguinte frase "Quero ganhar um livro da Transa Revista!" e concorra ao livro Jihad, de Ahmed Rashid, da editora Cosac&Naify. O livro trata sobre a expansão do islamismo militante na Ásia Central.

O ganhador será conhecido neste domingo, dia 21, e poderá retirar seu prêmio no dia do lançamento da 2ª edição da Transa Revista, que já está se aproximando!

Participe desta promoção! 

Atenciosamente,
Equipe Transa.

Resultado da promoção Transa Dá Prêmios

E o ganhador do DVD original do filme Touro Indomável, de Martin Scorsese foi... 
 imagem meramente ilustrativa
JULIANA RIBEIRO! Parabéns! Você poderá retirar seu prêmio no dia do lançamento da 2ª edição da Transa Revista, que já está se aproximando! Aguarde contato via e-mail!

Mais promoções em breve!

Atenciosamente, Equipe Transa.

Novo cd do Otto: por que ele acordou de sonhos intranquilos?

“Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos” é quase o começo de A Metamorfose do escritor Franz Kafka, romance no qual o personagem principal acorda metamorfoseado em um inseto (aparentemente, uma barata). Mas é também o título do quarto álbum de Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira, o Otto - músico pernambucano, nascido em Belo Jardim.








Otto de fato acordou de sonhos intranqüilos tendo que enfrentar por seis anos a batalha que é se fazer música neste país, tendo a carreira marcada por relações conflituosas com gravadoras. O músico diz que elas, as gravadoras, se preocupam muito com os números e que isso evidentemente tira muito da sua autonomia em relação ao trabalho que é realizado. A velha cobrança mercadológica que nunca teve muito a ver com Otto e com qualquer outro músico que tenha uma relação amorosa e respeitosa com a música fez com que este disco fosse lançado primeiro nos Estados Unidos do que aqui. O porquê? Otto afirma que aqui nem quiseram ouvir suas propostas. Já nos EUA o lançamento desse álbum foi motivo de disputa entre quatro gravadoras.


Encontro na noite de terça-feira no Teatro Margarida Ribeiro oficializa o lançamento da Micareta de Feira 2010

Infiltrada num teatro lotado e caracterizado por elementos supostamente africanos, a Transa Revista, numa equipe de quatro de seus integrantes (Caio Augusto, Mª Dolores S. Rodriguez, João Daniel G. Oliveira e Uyatã Rayra), se dirigiu ao Margarida Ribeiro para saber como está sendo o processo de construção desta Micareta de Feira 2010. As surpresas, como já era de se esperar para alguns, não foram poucas.


Foi um tanto complicado ouvir as palavras do Secretário de Cultura Artur de Andrade ou do prefeito Tarcísio Pimenta diante de um teatro amarrotado de candidatos a foliões; enquanto dois dos integrantes ficaram lá dentro, dois vieram para fora, pois havia um telão transmitindo ao vivo o que se passava lá dentro. Porém, inexplicavelmente, a transmissão não tinha áudio – o único som que ouvíamos era a música ambiente de Ivete Sangalo.

Apadrinhado por El Rey, Ronaldinho não precisa da imprensa


O jornalismo esportivo brasileiro, sobretudo o que vive de futebol, com exceção de meia dúzia de gênios (quase todos falecidos), é a prova cabal de que há mais imbecis no Brasil do que nos permite crê nossa vã ideologia.

Como um ritual de autoflagelo, percorro os canais abertos da televisão brasileira na altura do meio-dia com meu suculento almoço fumegando no prato sobre a almofada do sofá. De um programa a outro, vejo e me contorço com as asneiras que são destiladas em cadeia nacional por asnos como Ulisses Costa, Doutor Osmar, Tino Marcos e Escobar. Os que podem, pelo auxílio luxuoso do dinheiro, pagar uma tevê a cabo, terão um ou outro privilégio (como Juca Kfouri ou Paulo Vinícius Coelho, vá lá o Trajano), mas nada que justifique a mensalidade salgada  - só a centena de jogos justificam. 

RAVE

























RAVE
Antônio Diamantino

Embaladas em psicodélicas batidas
Caleidoscópicas figuras
Elétricas, vivas
Irradiam a essência do meu ser
E me curam todas as feridas.


Micropontilhados em sensações sublimes
Visionários, crentes em algo indizível
Caminhemos pelo céu com os pés na lama
Numa lógica aparentemente insana
Abrem-se pálpebras
Cílios
No full on surgido
De um olho a mais


Óvinis, andróides, malabaristas
Artistas, beldades, alcalóides
Caleidoscópica matéria infinda
Visões de perfeita sintonia
Entre o ente que pedala e a Shiva,
Na orbita psíquica dos sentidos.


Fritemos meus amores
Dancemos aos sabores 
Com paixão, volúpia e êxtase
Inebriados nesse ritmo de transe
Psicodélico transe
Psy
Psy
Trance!!!!!!!!!!
Thumm, Tssss, THummm
Tsss, Thum, tsss.................

O Google Analítico



Todos que fazem blog no blogspot sabem o que é fazer um blog no blogspot. Além de todas as dificuldades, há também o momento de trabalhar o layout: é hora de sair catando na internet htmls prontos para funções como relógio, calendário, caixa de mensagens, banners e, em especial, contadores.

Conto Não-conto Angústia







A Morte Onírica
Por Calçada




A Morte vem silenciosa a qualquer momento, !é infalível!
Pra quem ela chega algumas vezes traz descanso; outras vezes traz agonia sofrimento felicidade e até alívio.
Para todos nós ela é a dúvida mais certa – A Morte.
!Ao defunto! qualquer destino que se der sabe-se que o fim é o esquecimento o desaparecimento. No máximo lembranças fulgazes.
Mas em quem fica, parece a Morte lançar-nos o seu vírus,  nosso destino último, que lentamente em algum dia sem importância alguma vai se alastrar por todo o corpo.
!A partir deste momento sentiremos o seu gosto doce ou amargo! ?será sem gosto e deliciosa como a água?
?Sua textura será áspera ou macia?
Prefiro acreditar que seja como entrar na alma da mulher que se ama; !acolhedora quente aconchegante e prazerosamente eterna!
Chegado o dia da descoberta a voz se acaba o olhar se esvai e os gestos se congelam.
!É o fim!
A Morte em fim.    



Folhetim Transa



Hoje, domingo (14 de março), dá início a publicação do primeiro Folhetim Transa. Bom, o nosso folhetim se diferencia do formato canônico porque em boa medida as peças literárias que serão publicadas aqui não possuem a estética da continuidade, seja lá o que isso quer dizer. As peças publicadas estarão mais próximas do conto do que de um possível capítulo de romance. Pronto, é isso.

Mas isso pouco ou nada importa. O que importa é que o enigmático Calçada publicará quinzenalmente suas narrativas do livro inédito “Conto Não-conto Angústia”, com ilustrações especialmente produzidas pelo talentoso Don Guto. Sinceramente não se sabe o que é mais bonito, se o texto ou as ilustrações. Desejamos espanto e ótima leitura.

Atenciosamente,
Equipe Transa.

Concorra a prêmios aqui na Transa Revista

Envie um e-mail para nós (transarevista@gmail.com) com a seguinte frase "Quero ganhar um prêmio da Transa Revista!" e concorra a um DVD original do filme Touro Indomável, de Martin Scorsese!

O ganhador será conhecido na próxima quarta-feira, dia 17, e poderá retirar seu prêmio no dia do lançamento da 2ª edição da Transa Revista, que já está se aproximando!

Participe desta promoção! 

Atenciosamente,
Equipe Transa.

Luto: morre o cartunista Glauco Villas Boas


O cartunista Glauco Villas Boas, conhecido como Glauco, 53 anos, e seu filho Raoni Villas Boas, 25 anos, foram mortos na madrugada desta sexta-feira (12).

Segundo o advogado da família, Ricardo Handro, o crime ocorreu após uma tentativa de assalto na residência da família em Osasco, na Grande São Paulo.

Já o boletim de ocorrência traz uma versão diferente e informa que os criminosos teria atirado nas vítimas de dentro de um carro na Estrada de Portugal. 

Os dois foram socorridos e levados para o Hospital Albert Sabin, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo, mas chegaram mortos ao local. O hospital confirmou a entrada dos corpos de pai e filho à 0h45. Os corpos chegaram ao Instituto Médico Legal de Osasco às 6h50 desta sexta-feira. Ninguém foi preso, segundo a Polícia Militar.

Só quem pedala entende

| por Uyatã Rayra |

Dedico esse texto a Caetano, 
 para ver se ele toma vergonha e conserta a bicicleta dele. Só assim voltaremos a dar uns rolé.


Odeio andar de ônibus em Feira!

Essa frase pode até soar semelhante ao nome de alguma comunidade do Orkut, ou até mesmo título daqueles panfletos entregues por grupos organizados contra o alto preço do transporte público, entretanto não tenho Orkut nem tão pouco sou militante da esquerda.

Não me sinto bem em pagar um serviço que não corresponde a altura, causa-me repugnância a sensação do gasto desnecessário - é como se eu estivesse consentindo para que os outros apertassem minha mente, e ainda os pagassem para continuarem. Esse sentimento, com certeza, não me é solitário, e imagino a vastidão de indivíduos que se entristecerem diariamente por serem obrigados a pegar os ônibus horríveis da Sincol para se locomoverem.

Os Comunas voltam à Copa



| por Paulo Moraes |


1966 é um ano que os Norte-coreanos nunca esquecerão. Talvez esta copa relembre os melhores dias de uma disputa que o colocou na posição que está. Ao fim da II Grande Guerra (Na verdade esta pode ser chamada de “I Grande Guerra”, pois o conflito anterior que leva este nome estava muito mais para uma questão local que mundial) a Coréia foi dividida, como a Alemanha, de um lado um território ligado ao Estados Unidos e o outro à União Soviética, devido à ocupação do Japão no início do século XX em um enfrentamento com a então Mãe Rússia.