Para desentorpecer a razão *

|por Roberta Costa|**

Defender a descriminalização da maconha é buscar uma política alternativa, que respeite a soberania do individuo sobre seu corpo e assim possibilite políticas publicas adequadas no caso do uso problemático. Não precisamos aceitar a repressão e a militarização como resposta, podemos procurar respostas mais humanas e libertarias. É preciso compreender que as drogas não são um problema em si, seu abuso pode ser. Em qualquer droga – inclusive as licitas, de bar, mercado ou farmácia – os efeitos dependem do uso, podendo ser benéficos, ou não. 

A poética do impermanente na cidade transitiva

|Por *Marcos de Souza|
In memorian de Louis Pavageau
com atraso e certo pesar



Projeto em conjunto com a cooperativa de artista feirenses GEMA/2009:
Out door trazendo a inversão do mapa mundi/UEFS

Agosto de 2010: há aproximadamente um ano decolava nestas terras semi-sertanejas um poeta urbano cuja linguagem, dedos, mãos e óbvio poética ainda se podem precariamente rastrear pelos lugares onde sua presença outrora iluminou. Louis Pavageau é, era o seu nome dado que em outubro próximo fará um ano de sua súbita e precoce morte. Entretanto, como dissera, sua presença nota-se, mesmo que ameaçada de extinção, nos locais pelos quais sua poética geométrica imprimiu seu risco. Seu último projeto – Ligne Rouge – sarampeou os até então ocultos e cinzentos sítios da urbe feirense: caixas da geradora de energia elétrica, mínimos muros abandonados.
Sua técnica: colagem com fitas branca e vermelha; sua tática: tomada de assalto a lugares que em tese não mexiam e/ou não mexem com o metabolismo da cidade e nem com o cotidiano dos seus. Ao modo dos já clássicos grafiteiros urbanos, Pavageau tatuou – como que com hena: provisório, impermanente, fugaz, efêmero – as linhas da sua poesia no corpo troncho da cidade que sem resistência cedeu-lhe o dorso.

Pisa: trovador da Feira urbana



Pisa em ação no MAC - Foto: Dolores Rodriguez

Não é fácil achá-lo. Pisa não tem endereço fixo, não possui celular e muito menos uma rotina que permita encontrá-lo em determinado lugar a certa hora do dia. Não trabalha em qualquer empresa, não cumpre qualquer horário. Pisa nem mesmo possui violão. Toca e compõe com o instrumento que tiver próximo.

O que atrai o olhar em Kishin Shinoyama




Fotografar a nudez é uma coisa atraente. É uma espécie de desafio que quem fotografa traça consigo mesmo, naturalizar o natural ou desnaturalizá-lo. Digo isto porque quando se está diante de uma fotografia com pessoas nuas você pode sentir coisas variadas, mas o que toca o observador - falo por mim - é a relação com o pudor e a humanização daquele corpo. A nudez não é nenhuma novidade, a Bahia, eu diria o Brasil, é um exemplo de uma permanência da cultura de superexposição da nudez, sobretudo a feminina, o que acontece é que a erotização daqueles corpos é tanta que a alma daquelas pessoas com os corpos desvelados parece desaparecer, é uma mercantilização do corpo humano, é a maneira mais vulgar de se tratar com naturalidade o que nasceu pra ser natural: a nudez.

Antígona




Release:


Após findar a guerra que matou os dois irmãos de Antígona, Creonte assume o poder e decreta a lei de que apenas um dos irmãos terá direito a honras e sepultura. Antígona rebela-se contra a lei imposta dando sepultura a um de seus irmãos e enfrenta as conseqüências de seu ato piedoso. A atualidade da temática de um texto escrito em 441 a.C.nos evidencia encorajamentos, tanto no que diz respeito à intolerância religiosa, feminista e fraternal. É com a tônica de valores que nos custam cada vez mais caros e raros para os dias atuais, que Antígona de maneira corajosa nos deixa atônitos com a coerência de sua postura no enfrentamento do poder político. 

O Espetáculo Antígona é vencedor do prêmio: MANOEL LOPES PONTES – APOIO À MONTAGEM DE ESPETÁCULOS DE TEATRO – Ano 2009.(FUNCEB) O projeto irá desenvolver atividades de formação com: Workshop de cenografia, figurino e maquiagem. Além, do acesso gratuito para alunos da rede pública de ensino.

Quem sou eu na Transa Revista - Paulo Rabelo





 Cada um se transa do seu jeito.

Mostra Fotográfica PANORAMA 2010



Homenageando o dia internacional da fotografia, comemorado dia 19 de agosto, o Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira (MAC-Fsa) realiza a mostra fotográfica PANORAMA-2010.  Nessa quarta edição do evento um diversificado elenco tenta traçar um painel da atual produção fotografica baiana

Vai ser de Lavada?

|por Paulo Moraes|

Extraído do www.g1.com.br

Eis que chega mais uma pesquisa quentinha do forno e os seus números trazem consigo a mais nova interrogação desta eleições, Dilma Roussef (PT) vencerá as eleições já no dia 03 de outubro, 1º turno, de 2010? Pelos números que o IBOPE acabar de lançar a resposta é sim, pois considerando apenas os votos válidos (retirando os brancos, nulos e indecisos) a Ministra Dilma teria 51% contra 49% dos demais candidatos. Esta pesquisa sai em um momento crucial da corrida ao Palácio do Planalto, pois estamos às vésperas do horário político gratuito, onde a lider nas pesquisas terá quase 11 minutos, contra 8 de Serra, 1 e meio de Marina e os demais terão um minuto cada, aproximadamente.

Do direito ao rito ou Deus nos livre das “normalidades”

|Karine Braga de Queiroz Lucena*|


Há quem diga que o caso Elisa Samudio ainda repercute. Crimes bárbaros explorados nas mídias têm a obrigação do alarde com data de vencimento. É claro que, se fôssemos chorar todas as estupidezes humanas, simplesmente não teríamos mais outra coisa a fazer. No entanto, concordo com Nelson Rodrigues quando diz que “a grande dor não se assoa”.  E, ao evocar nosso grande cronista, quero chamar atenção à dor da família, tolhida do direito de enterrar um ente amado.

As Eleições 2010: Interatividade é pouco...



Estamos mais uma vez diante de um processo eleitoral no Brasil, desde 1992 que a cada ano par convivemos com este processo, sejam eles municipais, estaduais, nacionais, majoritários ou proporcionais. É muita coisa junta e separada que ao fim acaba sendo uma grande confusão, afinal em que nós votamos para vereador em 2008? E para Senador em 1998? e por ai podíamos dedilhar mais algumas perguntas sem respostas.


Ciclo

|Por Weslley Almeida*|





No início

Chamas.

No fim fumaça.

Ave Fênix...












*Weslley Almeida é autor do blog Le-Tranças (www.letrancas.blogspot.com)

Debate da Band: Agora é pra valer?



O primeiro debate entre os presidênciaveis em rede de televisão poderia ter sido melhor, porém ficou no marasmo quase a maior parte do tempo, todos que esperavam um grande confronto entre Dilma e Serra acabaram  vendo apenas discursos do mais do mesmo. Marina decepcionou, pois quem achava que ela era o diferencial desta campanha viu que a mesma é apenas a tentativa de junção da política nacional nos últimos 16 anos. Uma surpresa, é isto que podemos caracterizar a presença de Plinio de Arruda Sampaio neste debate, pois a mídia em geral só vinha publicizando três candidaturas, assim o debate ganhou divergência, como o mesmo falou.

Reunião no TRE reuni candidatos da Região.


Reunião no TRE de Feira de Santana
No dia de hoje, por volta das 11 horas da manhã, ocorreu uma reunião com as candidatas e os candidatos a deputados, estaduais e federais, da comarca de Feira, promovida pela Juíza Luciana Carianha e pela Promotora Sumaya Queiroz. O objetivo desta reunião era para esclarecer as dúvidas dos candidatos sobre a questão da propaganda eleitoral, pois neste pleito somente estas questões serão tratadas pelas comarcas. Ficando a cargo do TRE e do TSE as demais questões sobre o pleito de 03 de outubro.

Nós feirenses somos ortodoxos!!!

                                                      |Por Uyatã Rayra|

Não sei mais o que inventar às pessoas que me perguntam o que é que Feira tem! Tal pergunta corrói-me como ácido; meu amor por Feira é míope, iludido, esperançoso...

É companheiro, estamos na superfície!

|Por Yohanna Assumpção*|
  

É ainda uma verdade o fato de não podermos habitar o interior do planeta, mas há algum tempo venho percebendo que a maioria dos jovens além de habitarem a superfície da Terra como todo e qualquer ser humano terráqueo, leva essa palavra muito a sério na sua ideologia de vida. Há aproximadamente uns três meses em uma das várias festas familiares que freqüentei, me pediram para colocar uma música para que todos nós pudéssemos ouvir, e então eu prontamente quis colocar o bom e velho jazz. Apenas quis! Pois logo minha prima de dezoito anos gritou de lá: - Ah! Não vai colocar essa música de velho!