|por Paulo Moraes|
Quem será por nós? O Futebol Brasileiro é de uma complexidade tão grande que em muitas vezes a "Paixão" do Torcedor não o faz entender o que acontece na realidade do Futebol Profissional e isso, infelizmente, faz que visões desesperadas levem à posições equivocadas, neste caso o Bahia é um Grande Exemplo. Estamos na 4ª rodada de um torneio de 38, ou seja, ainda tem muita água para passar por esse Rio. Enfrentamos uma discrepância financeira absurda em que 12 Times tem muito mais dinheiros que os demais, para exemplificar; o Orçamento do Bahia para 2012 talvez chegue a 50 milhões, só o que os Times menos beneficiados dos ditos 12 grandes pela Televisão receberão 60 milhões apenas dela, assim nosso total é muito menor que uma parte do Orçamento dos que recebem menos da Televisão dos ditos Grandes. Mas mesmo assim parte da Torcida do Bahia acha que Futebol Profissional é Elifoot.
Neste último Domingo encaramos de igual para igual o lider do Torneio, atual vice Campeão Brasileiro, Campeão da Copa do Brasil 2011 e que parou nas quartas de Finais da Libertadores da América2012 por um detalhe. Jogamos bem e se não fosse o Goleiro Vascaíno poderíamos ter tido sorte melhor, talvez se o Arbitro tivesse apitado um pênalti Claro em favor do esquadrão ao final do jogo a torcida gritasse outra coisa. Como gosto de repetir, todos e todas sabem que precisamos reforçar nosso Elenco, mas como dito a cima, o Bahia não esta Brincando de Elifoot e sim esta disputando um dos torneios mais difíceis do mundo e dentro do mundo real e não do virtual, onde bastaria digitar um nome e comprar quem quiser para reforçar a equipe.
Neste sentido se a Torcida do Bahia, o Grande Patrimônio do Clube, entrar em desespero e começar a jogar contra o time neste momento do Campeonato só vai atrapalhar. Precisamos entender que não entramos neste Campeonato para Ganhar, ainda mais com a estrutura do Futebol Nacional, disputamos este torneio primeiramente para nos mantermos na Elite e isso não é mediocridade por incrível que pareça, segundo para tentar alçar voos mais altos em torneios internacionais. Mas esse desespero deve ser porque essa é 6ª vez que disputamos um torneio neste formato em nossos 81 anos de Glórias, mas é preciso ter tranquilidade e torcer que no fim de tudo certo, pois se nós formos contra nós quem será por nós...
Paulo Moraes, pai de Luisa.
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