|por Antonio Arapiraca*|
No dia 11 de março de 2011 uma hecatombe de proporções colossais atingiu o Japão e deixou um rastro de destruição e perdas incalculáveis. O deslocamento entre as placas tectônicas norte-americana e do pacífico produziu um terremoto de magnitude 8,9 na escala de Richter seguido de tsunami com ondas gigantes. Antes mesmo que a nação nipônica pudesse digerir a tragédia e sentir a dor da perda de seus mortos, uma avalanche midiática agravou ainda mais a situação. O mote para essa avalanche foram as avarias sofridas pelas usinas termoelétricas nucleares japonesas, sobretudo a de Fukushima Dai-ichi que contava com seis reatores nucleares do tipo BWR (construídos com tecnologia norte-americana) e que sofreram os maiores danos.