Foi numa situação um tanto inusitada. Estávamos eu e Eder charlando lá no Feira VI, e o assunto principal era a revista. Não lembro exatamente do que se tratava, mas ele parecia estar bastante necessitado de ajuda para a dita cuja. De repente, num ímpeto feirense, fiquei com vontade de participar dela, e me auto-convidei. Quando ele ouviu, tive a impressão de que por pouco não cairia aos meus pés, me agradecendo – naturalmente, me aceitou na equipe.
João, você não acha que as pessoas vão considerar que você está sendo no mínimo arrogante ao dizer que Eder poderia te agradecer de joelhos, como se você fosse o bam-bam-bam do jornalismo estudantil?
Não, porque falo no sentido de que ele estava procurando ajuda e eu meio que “aceitei ajudá-lo” – daí a reação conseqüente dele. Aliás, nunca ouvi falar no termo “jornalismo estudantil”, mas confesso que o achei engraçadíssimo.
João, seu nome completo é João Daniel. Você prefere que lhe chamem de João ou de Daniel?
Prefiro que os homens me chamem de Daniel e as mulheres de João.
Daniel, como foi que vocês conseguiram a impressão de 1000 exemplares da Transa?
Não sei, isso aí foi uma conversa de Eder e Paulão com Evandro, o diretor da UEFS Editora e chefe de gabinete do reitor José Carlos Barreto.
Mas foi você quem fez a C.I (Comunicação Interna)?
Ah sim, fui eu. Encontramos Evandro e sugerimos que ele entrasse em contato com Nivaldo (o diretor do NUEG – Imprensa Gráfica Universitária da UEFS, onde a Transa foi impressa) para liberar as impressões. Ele disse que isto só seria possível por meio de uma C.I. Fui rapidamente fazê-la, voltei a Evandro e este, com todo o seu arsenal de carimbos e sua caligrafia impecável, escreveu na CI que, em nome do magnífico reitor, o NUEG deveria imprimir pelo menos 200 exemplares até o dia do lançamento da revista (que já estava marcado sem nem sequer estarmos com a revista em mãos) e depois o restante. Em seguida assinou, carimbou e assinou novamente. “Evandro Nascimento, chefe de gabinete da reitoria da UEFS”. Levei-o, com o cd do arquivo em anexo, a Nivaldo, juntamente com Eder e Paulão; não me atrevo a afirmar com toda a certeza, mas acho que eles também ficaram radiantes quando viram aquela C.I. tão poderosa. Esse episódio entrou para a história da Transa Revista e ficou conhecido como o episódio da C.I. das Mil Impressões.
Daniel, é verdade que você não comeu nem um mísero salgado no evento do lançamento da Transa edição nº0?
Sim.
Mas por quê?
Porque eu tive a infeliz idéia de ir tomar banho lá no Feira VI, sendo que no próprio prédio da reitoria da UEFS (local onde aconteceu o evento) tem chuveiro e etc. Me atrasei por isso e quando voltei a comida já estava extinta.
Mas Caio também não comeu nenhum salgado.
Mas isso é porque ele não pôde ir ao lançamento.
Não foi o que ele me disse.
E o que foi que ele lhe disse?
Apenas que não comeu nenhum salgado.
Então, faltou ele complementar dizendo que não o fez porque lá não apareceu, pois estava fazendo uma prova na faculdade bem naquele horário.
Obrigado pela entrevista, Daniel.
Por nada, João.
Prefiro que os homens me chamem de Daniel.
Ah, foi mal, me desculpe. Valeu, Daniel.
8 comentários:
Simplesmente, Genial!
Criatividade é alma do negocio.
Muito bom.
Hahaa, ah João ! Este post foi esclarecedor de uma dúvida minha que nunca lembrei de perguntar ...mas agora já sei que gosta de ser chamado de João pelas mulheres ...
JOÃO !
Abraço , o blogger da revista está cada dia mais transante !
Pô, Daniel. Eu te chamava de João.
Muito bom, Daniel!
As mulheres que não quiserem me chamar de João podem me chamar de "Dan".
Eu gosto de chama-lo de "Daniel, Daniel, Daniel, Daniel, Daniel, Daniel, Daniel"; tantas vezes quanto escrito! rs
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