|Por Márcio Junqueira|
Foto: Dolores Rodriguez
Numa tarde fria de fins de junho fui encontrar Seu Zito em seu ateliê-marcenaria, que fica a certa altura da Av. João Durval. Nos conhecemos há uns 6 ou 7 anos e sempre destaquei o seu trabalho dentro do panorama que eu chamo de “geração 00 das artes feirense”. A geração que apareceu nesta ultima década e que tem nomes e propostas muito diferentes. Em minhas listinhas particulares penso nos seguintes nomes: Gabriel Ferreira (com pintura-desenho baseado no corpo afro-brasileiro, com especial atenção a capoeira); Leide Velame (com instalações, objetos e performances sempre irreverentes); Denilson Santana, vulgo Coruja (com pinturas, objetos e uma produção teórica das mais loucas); Mytisuyana Matsumo (trabalhando com fotografias raspadas e dança); Karomilla Marco (com objetos e fotos); Quito di Souza (que usa camisetas como suporte para poemas visuais pops), Vitor Venas (com um trabalho multimídia e pedagógico dos mais interessantes); Aline Costa ( sobretudo com pinturas chapadas); Carol Barreto (que, para além do seu trabalho com moda, tem uma produção visual instigante e bem informada, apesar de oculta) e eu mesmo (com meu trabalho lírico).