Contribuição à Teoria da Incomunicabilidade Fundamental Humana

                                                                                                           
                                                                            |Por Uyatã Rayra|


Não existem argumentos inteligíveis a todos, é um fardo. Comunicar-se é uma necessidade quase que unânime do ser humano, inerme é o desejo de ser compreensível à totalidade. Ademais, é impensável, para mim, a possibilidade de suprimir os meios de diálogo, só porque não há uma compreensão recíproca entre os entes. Em situações esdrúxulas, cabe o bom-senso: jamais chegarei até minha avó para tentar fazê-la entender que não vejo mal algum numa suruba. Nesse caso, não existe nem conversa...   

Imagens sem fim

Ou a insignificância fotográfica

| Por Dolores Rodriguez






Pra quem não sabe, foi Barthes um dos precursores dessa história de falar que fotografia é arte, ou seja, foi esse cara que tirou a fotografia do reles papel de reprodução fiel da realidade para colocá-la como uma interpretação da realidade. Um tanto quanto óbvio, já que o fotógrafo é, como diria Boris Kossoy, um “filtro cultural” porque ele delimita de uma suposta realidade um determinado aspecto e além disso, ou por isso, dá um tratamento estético diferenciado a ele :

O registro visual documenta, por outro lado, a própria atitude do fotógrafo diante da realidade; seu estado de espírito e sua ideologia acabam transparecendo em suas imagens, particularmente naquelas que realiza para si mesmo enquanto forma de expressão pessoal”. Kossoy


grafia vitae


                        in memoria de Damário Dacruz

o tempo com suas fábulas,
grava em minha pele:
todo o risco!
por mais  impensáveis que sejam.
por mais rasuráveis
que de mim se transcrevam.
apenas friso:
O mEU todo risco:
é para quem me ver;
é por meu convi(r)ver.

o tempo com suas fendas,
crava em minha pele:
todo o risco!
por entre os desvãos íntimos.
alojo o que sou de alado,
o que sou de abísmo.

                                                                                  


Ronaldo da Paixão 22/05/2010

Malandro é malandro

 
 
 
 
 
 
 
Malandro é malandro,...
 
 
Diga lá meu caro, espectro que parece vindo de outras eras, árabe errante, desterrado de alma jamaicana...

XXIII Encontro Regional de Direito : 3 à 6 de junho

O coletivo composto por estudantes de Direito das universidades da Bahia, Sergipe e Alagoas, tem orgulho de apresentar o Encontro Regional dos Estudantes de Direito, com o tema Educação Jurídica: qual seu lugar nessa engrenagem? O encontro irá promover um amplo espaço de discussão e debates, bem como os espaços de interação e estreitamento das relações, a partir de painéis, seminários, grupos de discussões, culturais e plenárias para a construção de uma coletividade visível e atuante na esfera jurídica.

Contra a coerência

| Por Ederval Fernandes |


 
A suposta “coerência” de Dunga pode ter um dimensão mais profunda. Por não ter habilidade para montar duas ou mais alternativas para a Seleção, ele resolveu apostar todas as fichas no esquema que lhe rendeu dois títulos e um primeiro lugar nas eliminatórias, mesmo ciente (não apenas ele, mas todo o mundo) que este selecionado não sabe criar uma escassa jogada de gol que não seja de contra-ataque.

Morre Damário da Cruz

Foto de Rafaela Oliveira




É com pesar que a Transa Revista vem notificar a morte do poeta, fotógrafo e dono da casa cultural Pouso da Palavra, em Cachoeira – dentre tudo o mais – Damário da Cruz. Já dizia ele “Sou um homem./Portanto, /uma surpresa.”



"O Poeta e jornalista Damário da Cruz, morreu na madrugada desta sexta-feira (21) no Hospital Jorge Valente, em Salvador. Ele vinha realizando há meses um tratamento contra câncer de pulmão. Poeta e jornalista, o corpo dele está sendo velado até o meio-dia no Cemitério Jardim da Saudade na capital. No início da tarde, segue para Cachoeira, cidade em que vivia, onde será velado no prédio da Câmara de Vereadores e, em seguida, sepultado no Cemitério da Piedade. As informações são da Agecom."

Em : http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=59679&mdl=50

Modificações urbano-estruturais



É comum que os habitantes das cidades não percebam as modificações que acontecem nela constantemente. Algumas pessoas reparam que “abriu uma loja aqui”, “fechou um supermercado ali”, outros não reparam em quase nada. O fato é que as cidades se desenvolvem (prefiro mesmo dizer que elas se modificam), e os seus próprios habitantes só reparam nessas modificações depois de muito tempo, quando as suas proporções já são grandiosas.
Todas as sociedades sofrem alterações de modo constante, pois são compostas por indivíduos que atuam nela, transformando-a durante toda sua existência de ser pensante. Porém, nem sempre esses indivíduos percebem que as suas ações são responsáveis pelas modificações e, na maioria das vezes, também não as notam de imediato. Para além das ações individuais, sabe-se que as modificações no espaço físico de um local refletem relações de poder político e principalmente interesses econômicos.


Novo layout do site da Transa Revista


Hoje, num domingo de maio entra no ar o domínio www.transarevista.com.br e com ele nosso novo layout, mais simples e dinâmico, pronto para envolver cada vez mais os nossos leitores mais assíduos e os novos leitores que virão.
Sejam todos bem vindos a nova página da Transa, espero que curtam cada clique, foi tudo pensado na mais perfeita harmonia com a sua leitura.

Atenciosamente,
Transa Revista.

Professores decidem por Indicativo de Greve na UEFS


(a foto não é da Assembléia do dia 13 de maio)

Se fosse uma Assembléia Geral dos Estudantes, estes não teriam sido tantos assim, porém, como na pauta da Assembléia da ADUFS estava o ponto “Indicativo de Greve”, então eles apareceram aos montes. 

Assim às 17:30 do dia 13 de maio de 2010, já na sua segunda convocatória, deu-se início a mais uma assembléia dos professores, que se reuniram para discutir os seguintes pontos: Delegação da ADUFS para ao Congresso da Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) e ao Conclat (Congresso da Classe Trabalhadora) que ocorrerá em junho próximo, enquanto  delegados da entidade e tão esperado ponto Campanha Salarial 2010/Indicativo de Greve.

Direito de resposta










Por: Ana Célia Coelho; Inês Cerqueira; Ivanete Martins; Jacilene Marques (E-mail enviado para a Transa Revista no dia 11 de maio de 2010 e publicado com o devido consentimento das autoras.)



Sinceramente, ficamos muito irritadas e desapontadas ao encontrar na revista TRANSA um discurso totalmente preconceituoso e negativo, em relação aos residentes universitários dessa instituição. O texto publicado é de péssimo gosto e revela a falta de conhecimento do autor em relação ao residente e sua tragetória política e acadêmica, bem como a frustração do autor diante da comunidade acadêmica como um todo. Não nos consideramos privilegiadas (nossas conquistas resultam de várias lutas, além do mais a UEFS como instituição pública, deve garantir o acesso e permanência de todos.Esse espaço não pertence só a uma classe social), não somos "excrementos", nem tão pouco "sanguessugas" ou simplesmente "criaturas interessantes", nem tão pouco estamos fazendo uma simples "graduaçãozinha". Sabemos que a liberdade de expressão é um direito de todos, no entanto, o autor do texto o extrapola em termos perjorativos, os quais incitam a desvalorização e rotulação do residente como uma figura deplorável e no mínimo negativa. É lamentável saber que alguém inserido no meio acadêmico reproduza esse tipo de ideologia e pior ainda que a direção da revista publique algo tão ofensivo e repulsivo. Ao ler esse texto para nossos colegas de classe, aqueles não demonstraram menos repulsa e indignação que a nossa. Além deles, o professor afirmou que "pessoas que possuem tal mentalidade, em relação aos residentes, também estão propensos à prática homofbica e à do racismo". Se há a mínima seriedade por parte desta Revista, exigimos uma retratação pública, e que esse tipo de ideologia preconceituosa não se faça presente nesta Revista. Afinal de contas, não somos "desocupados" pois, não perdemos nosso tempo em devaneios esfumaçados.

Ass.: Ana Célia Coelho; Inês Cerqueira; Ivanete Martins; Jacilene Marques

 
P. S.: Residentes oficiais com muito orgulho e seriedade. Somos pesquisadoras pela PROBIC/UEFS, portanto, não recebemos "salário" privilegiado. A nossa bolsa é fruto do nosso comprometimento com a nossa formação acadêmica, assim como a Bolsa Auxílio, a qual para o residente obter, se exige bom desempenho acadêmico. Portanto, antes de criticar, desmerecer nossas conquistas e ofender nossa moral, deveria-se buscar conhecer melhor nossa história e vivência na RESI.     

CARTA ABERTA

Aos Residentes, comunidade universitária e todos os leitores da Transa Revista 



Nós do Conselho Editorial da Transa Revista de forma alguma estamos de acordo com o posicionamento explicitado por Thiago Souza, autor do texto “Em louvor da casa”, e consideramos que este apresenta teor equivocado, generalizante e hiperbólico. Entendemos todo descontentamento dos residentes e, em boa medida, estamos de acordo com eles. Temos a plena convicção de que nenhum dos residentes são "excrementos"- nem se enquadram em nenhum outro adjetivo depreciativo apresentado naquele texto. A administração superior, o quadro docente, os estudantes e a Transa Revista tampouco são merecedores de tais injúrias - se vocês prestarem atenção, o autor do texto se dirige a TUDO que está na UEFS como excremento, inclusive "esta revista absurda".

A Seleção dos canalhas



Tenho a convicção de que a lista de convocados para a Copa do Mundo é um assunto de ordem Nacional e, como tal, deveria ser escolhida diante de uma comoção popular, um plebiscito, algo assim democrático e gigantesco que arrebatasse toda nação e fosse assunto imperioso no mais modesto boteco, na mais esquemática mesa de jantar brasileira.

Apenas caberia ao treinador da Seleção a tarefa de ordenar esse panteão de craques de modo a torná-lo um time entrosado, escolher os que eventualmente começariam jogando e os que esquentariam o banco, ensaiar umas jogadas, instruir alguns posicionamentos, e outras coisas de praxe. Nada mais.

Os que nos espera nessa copa

Pois bem, a convocação da seleção brasileira para copa já foi feita. Dunga, para variar, não ouviu os diversos clamores de vários "formadores de opinião” para incluir na lista jogadores como Neymar, Ganso, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho. No entanto, surpreendeu na convocação de Grafite. Cá pra nós, quem esperava grandes mudanças na convocação não conhecia bem o técnico que temos. Manteve aquela escalação a lá Brasil de 94, com bilhões de jogadores de contenção e com um meio campo pouco criativo.

Audições da Itapororoca (Quartas e Quintas do Vinil)

A boa nova vem por intervenção do The Don's Som Systema, que estará realizando ambiências com discotecagem durante todo o mês de maio,no Bar Jeca Total, em Feira de Santana.

O Crew de Dj's, genuínamente feirense e formado pela dupla Don Guto e Don Maths, pretende em colaboração com o Espaço do Jeca - que tem como próprietário um grande entusiasta e especialista no assunto, no que se trata a coleção de lp's, João Eudes - e seus frequentadores, idealizar as Quartas e Quintas do Vinil. possibilitando aos amantes da cultura dos discos,audições minunciosas de grande parte de seu acervo de MPB, muitos deles raros,que por sua vez servirão de cobaias pra pré-produção de futuras Mix-Tapes da dupla.

7º Etapa


Será realizada a 7º etapa do Campeonato Feirense de Poker, organizado pela CFP (Comunidade Feirense de Poker). Mais uma vez o evento chega para marcar a historia do poker na cidade e promover diversão e entretenimento a todos os membros de nossa comunidade. Contamos com a presença de todos vocês.


Lançamento da Transa Revista nº 1


Nesta última quinta-feira, durante todo o dia, soprou uma brisa agradável. Quando o sol, o sol mais quente da semana, se pôs no céu aberto e alaranjado de Feira, um clima ameno foi reservado a quem compareceu ao lançamento da Transa Revista, n°1, no MAC. 

Estava marcado para 19:00h, porém... e trantando-se de Brasil neste particular há sempre um porém, o lançamento foi esticado uma hora. Ederval Fernandes, aparentemente o orador oficial, apresentou ao microfone e Uyatã Rayra, Dolores Rodriguez e Caio Augusto serviram as revistas aos presentes numa bandeja. Estava lançada a Transa.

Universidade, o Olimpo da Educação

Carta aos companheiros revolucionários

22;01;2010


“Fecundo espaçooo...” de criação e aperfeiçoamento de ferramentas essenciais para o soerguimento do front para um exercício de contra-hegemonia à supremacia dominante. Alvo mais alto na escala do processo evolutivo no complexo sistema de expansão do conhecimento, que se dá através da institucionalização da sabedoria corolário do híbrido organismo enzimático que é a universidade.

As mais altas condecorações são oferecidas aos mestres e doutores, especialistas e especializados, p.h.doctor e etc. No entanto a própria idéia de fazer, viver e por conseguinte ser universidade desenvolve-se num ciclo solipsista,  onde a produção intelectual e a fabricação dos pensadores é parte dum macroprocesso superestrutural conhecido como a formação do capital intelectual.

TV Universitária da Uefs abre inscrições para concurso de vídeo-minuto

Fiel a sua missão de democratizar a comunicação e valorizar a diversidade cultural, a TV Universitária da UEFS promove o Concurso de Vídeo “UEFS um olhar em um minuto” para celebrar os 34 anos da UEFS.

As inscrições estarão abertas até o dia 20 de maio de 2010 e qualquer pessoa de qualquer lugar do Brasil, maior de 18 anos, com ou sem vínculo com a Universidade Estadual de Feira de Santana poderá participar.

O vencedor ganhará uma passagem aérea de ida e volta para o 15º Festival Brasileiro de Cinema Universitário, que ocorrerá de 29 de julho a 08 de agosto de 2010, na cidade do Rio de Janeiro.

Para maiores informações, os interessados deverão acessar o link: http://www.uefs.br/tvuefs/concurso.htm


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TV Universitária da Uefs
www.uefs.br/tvuefs
75 3224 8205

Antes que seja tarde ...


Vai e volta essa incerteza...
Antes que seja tarde, tentemos
Longe demais? talvez nem tanto.
E quem disse que a distância impede?
Riremos juntos de todo esse caos...
Imagine amor, é uma chance...
Antes que seja tarde, tentemos...
                                       

                                                          Renato Moss, graduando em Eng. Civil pela UEFS.

Debaixo das saias da princesa




Minha primeira visita ao MAC (Museu de Arte Contemporânea) foi assim: dia de sol, mão no ombro do colega, seguindo a professora... Aquela alegria de criança nos dias que lhe dizem que haverá passeio - no português infantil quer dizer "ultrapassar os muros", tanto da escola como do relógio. O evento fazia parte de uma atividade da instituição particular de ensino fundamental onde estudei. Ela também ficava no centro da cidade e existe até hoje, bem perto do museu. O propósito da expedição: conhecer os “artistas da terra” e conhecer mais um...“ponto turístico do nosso Município”. 

Não me recordo de ter feito em sala de aula qualquer atividade posterior que estivesse relacionada àquela visita. Só lembro de ficar na minha mente uma "coisa" sinalizando "ó, Feira tem até museu, sabia?". Minto. Li cordéis e até pediram para que fizéssemos o nosso próprio cordel.

Mas o curioso mesmo é que permaneceu em mim uma vaga e estranha lembrança de ter ficado intrigada com aquelas imagens da seca, as ossadas de boi, alguns utensílios domésticos antigos dividindo espaço com imagens de  casas apinhadas, cercas e tons amarelados. Os cordéis... Ah, tinha ainda aquelas pinturas misturando o traço sóbrio do rosto do vaqueiro – (anti)herói sertanejo com olhos arregalados – e um floreio que me atraía pela beleza, mas que passava um pouco longe das imagens da maquete de cidade e média periferia na qual vivi nos meus primeiros anos.

Mais tarde eu encontraria, nas figuras medievais e histórias de cavalaria que li, uma correspondência singela: a saga, a sina, a viola, o cavalo, o amor, a tristeza nos olhos, a festa profana, dentre outras referências ao popular. No mais, busquei com os livros, as telas de outros museus e de outros lugares, além das "telas de vidro" preencher com colorido o desbotado das minhas poucas lembranças sobre aquela manhã no museu.

E a moldura de Feira ficou vazia.

O tempo passou e ainda quis, por muitos anos (uns quinze, pelo menos), entrar novamente naquele espaço. Entrei em pouquíssimas ocasiões. Na maioria das vezes, ou o museu estava fechado, ou eu realmente não o sentia como parte do meu cotidiano; parecia algo bem distante da minha realidade de feirense que atravessava a cidade (calorenta), rumo ao centro, no sentido comércio ou no das feiras. Como poderia, no ritmo gradativamente frenético da Princesa do Sertão, dispor de tempo para entrar lá? Ora, a "princesa" é uma moça exigente, nariz empinado, pede pressa aos seus subalternos. Gosta muito de se vestir com o que vem de fora, mas não se olha no espelho pra ver se a roupa lhe caiu bem. Nunca foi de esperar e, ultimamente, tem apertado cada vez mais o juízo de sua gente.

Mas, enfim, seguindo com as minhas lembranças, recordo também como a imprensa sempre utilizou a expressão “artistas da terra” nas reportagens em que apresentava os  "vultos feirenses" ou o próprio museu, com música estilo movimento armorial ao fundo e tudo mais. Pra mim (não sei se com vocês acontece o mesmo), essa “deferência” soa como desenhar um quadrado no chão e colocar todo mundo junto, apertadinho, sufocado, no canto da parede.

Não cabe aqui, nesse momento, tentar explicar os motivos de pensar assim. Só lhes digo que acho pequeno e cheio de caricaturas os espaços  que "reservam" a todos que se propõem a expressar suas idéias aqui em Feira. E mesmo assim, quando penso nas pessoas que circulam por esses espaços, imagino um conjunto uniforme de pessoas sem rosto e sem expressão. Nessa mesma escola onde estudei, por exemplo, tive aulas sobre os "vultos feirenses", que geralmente correspondiam àquelas pessoas da elite da cidade alteza (juízes, padres, coronéis, prefeitos, a autora do hino de Feira, a moça que se vestiu de soldado e lutou etc.)

É. Mas e quanto aos outros da terra? E os "novos feirenses"? Como a cidade passa por eles? Passamos por eles, nas ruas?

Nesse baú de memórias, não poderia esquecer dos grupos populares que foram, aos poucos, conquistando o seu espaço. E a Quixabeira da Matinha? Ah! Suei tanto no dia que dancei o samba de roda, na abertura da Semana Jurídica, promovida pelo diretório Acadêmico do curso de Direito da UEFS... Foi aí que resolvi buscar, criar e retomar certos espaços que a Princesa escondia. E olhando em volta, vi que tem gente há um bom tempo fazendo o mesmo.

E não é que agora tem esse lançamento da Transa nº2 aí no MAC? Às 19h00 do dia 6 de maio. E é talvez, por essas e outras, que ando ansiosa nos últimos tempos. Tô aí pra acompanhar de perto, ser cúmplice e ser co-autora desse turbilhão que tem crescido debaixo das saias da Princesa Consumista Compulsiva.

Pois é. Estou empolgada com a idéia de transitarmos, todos e todas, mais uma vez, pelas salas do Museu, a partir da "idea" propagada pela Transa Revista.
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Lorena Aguiar, nascida ('malcriada', desde pequena) em Feira de Santana. Bacharela em Direito pela UEFS.