|por Rafael Almeida|
Todo
ser humano tem aquela sensação de prazer quando algo que ele anunciou acontece,
é inevitável. É a satisfação do “Eu avisei”. Pouco depois da Copa do Brasil, o
Palmeiras estava sapateando na zona de rebaixamento, acreditando que por lógica,
ou pelas leis da natureza, um time campeão da Copa do Brasil jamais seria
rebaixado. Nessa ocasião eu disse (aqui mesmo) que eles corriam o risco de cair
se continuassem “tomando cerveja” na zona, muitos não levaram a sério, e o
resultado está ai. Desdenharam do Z-4 até onde puderam, e quando se deram conta
que a porra estava inchando, já era um câncer, que pouco depois virou
metástase, pegando os palmeirenses quase que de “surpresa”. Mas é bom destacar
que não foi somente o descaso a causa da tragédia, o time é muito fraco.
O
Palmeiras não só caiu, foi uma queda com 2 rodadas de antecedência, sem dúvidas
a pior campanha de um time grande na história dos pontos corridos. Essa
campanha veio deixar claro como essa Copa do Brasil não significa muito. O rebaixamento
não somente obriga o Verdão a habitar as divisões subalternas de nosso futebol
em 2013, mas também tira as chances do time brigar por título na Liberta, já
que a vitrine que foi criada com a classificação para a competição, está
embaçada com essa queda. Com certeza não conseguirão montar um time de ponta
próximo ano.
2013
será um ano de recuperação para o Palmeiras. Com 4 vagas na segundona, é
provável que o time suba, mas ficar um ano fora da elite dói. Enquanto isso os
rivais corinthianos vão deitar e rolar, e agora nem existe mais a piada do
“time sem libertadores”. 2012 foi realmente um ano horrível para os
palmeirenses.
Rafael é Economista pela UEFS e Mestre em Ciências Sociais pela UFRB.
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