A tal da felicidade


|por Franklin Oliveira|
Gente, ontem no Barradão a felicidade bateu a minha porta. Sofri há dois anos desde aquele jogo desgraçado contra o Atlético Goianiense que nos derrubou para o fim do mundo da Segundona. Ninguém merece o sofrimento que passei junto de toda aquela galera fiel ao leão que levou dois anos sem ter qualquer alegria. Passamos sete meses do ano passado lutando desbragadamente e acabamos morrendo na praia em Arapiraca perdendo o acesso para os pernambucanos por apenas um pontinho.

Eu avisei...

|por Rafael Almeida|

Todo ser humano tem aquela sensação de prazer quando algo que ele anunciou acontece, é inevitável. É a satisfação do “Eu avisei”. Pouco depois da Copa do Brasil, o Palmeiras estava sapateando na zona de rebaixamento, acreditando que por lógica, ou pelas leis da natureza, um time campeão da Copa do Brasil jamais seria rebaixado. Nessa ocasião eu disse (aqui mesmo) que eles corriam o risco de cair se continuassem “tomando cerveja” na zona, muitos não levaram a sério, e o resultado está ai. Desdenharam do Z-4 até onde puderam, e quando se deram conta que a porra estava inchando, já era um câncer, que pouco depois virou metástase, pegando os palmeirenses quase que de “surpresa”. Mas é bom destacar que não foi somente o descaso a causa da tragédia, o time é muito fraco.

E agora, onde vamos?

|por Franklin Oliveira|
Ontem, quando acabou meu sofrimento, digo o jogo Vitória X Joinville, fui assisti um filme que diz bem o drama que passei nesta semana. É o E agora, onde vamos? da diretora, roteirista e atriz Nadine Labaki. A película foi indicada pelo Líbano como melhor produção estrangeira, e é anunciada como “drama” embora não se saiba se é um drama ou uma comédia, inclui, inclusive, coreografias e musicas.

Memorial do inferno

|por Franklin Oliveira|

Tenho a felicidade de ter um ex-aluno, poeta e grande batalhador pela literatura deste país, o Waldeck Almeida de Jesus, que me enviou ontem a sinopse do seu novo livro. O trabalho é eminentemente autobiográfico. Narra a vida de um brasileiro que não para de lutar por um lugar ao sol. Um rapaz pobre, nascido no interior da Bahia, cuja mãe era paralítica e o pai portador de várias enfermidades que o impossibilitavam de trabalhar mas mesmo assim tinha que sustentar oito filhos. A vida da família foi uma tristeza só, não tendo casa própria nem renda suficiente para o sustento dos filhos.