|por Carlos
Eduardo Iwai Drumond
e Cleiton
Silva de Jesus|
Ao
fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, tão urgente quanto à necessidade de reconstruir
prédios e casas era a necessidade de criar bases institucionais capazes de
evitar que a tragédia da guerra aconteça novamente. Em um continente marcado
por uma longa história de conflitos, a integração econômica parecia uma saída, o
passo inicial para a construção de um continente coeso. Foi assim, na tentativa
de usar a economia como fator de coesão, política e social, que passo a passo
se caminhou na direção da União Européia como se conhece hoje. Desde a criação
da Comunidade Européia do Carvão e do Aço em 1951 até a integração monetária,
com a criação do Euro em 1999, a história foi sendo escrita não apenas pautada
na racionalidade que ocupa a mente dos economistas, mas, sobretudo na intenção
de criar fortes laços políticos e sociais.