O HOMEM e O BANQUETE COTIDIANO: A peleja entre Cronos, Mnemósine e Satanás.

"apruma"
À Cronos...


Não se engana, Memória,
se contar se fez preciso
é que se beira o abismo
quando se entrega demais...



No entanto, nem de longe,
abandonou-se horizonte
que ficou, lá para trás...
Pois que além do cais,


se logo esta sozinho,
ainda eu compartilho
o sentido e o estribilho
que na vida há por demais,


e só se for sagaz,
para a vossa senhoria
se meter em cantoria
que'guentar inda não possa...


Isso só é o bastante, se
não se esquecer, de antes
de dormir com  Satanás...
Agora que vai distante


tanta história no passado
se recordo e estou errado,
é que, em vez, ao certo,
se me veja mais de perto


me aproximo do deserto,
e cantar, não posso mais...
A não ser que a novidade
que alegra passa  a ser,


                            [ livre flâmula, no ar,


E se há premissa sã
uma grande anfitriã
poderei-lhe conhecer...
E sabendo dessa história


não retruco com a memória...
Pois quem na cama se deita
bem conhece a receita
para depois sobreviver...

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