A cada 40 ou a cada 25 anos no Chile? - Segunda Parte

|por Pablo Fica Piras|

Um “detalhe” da educação superior no Chile sempre difícil de explicar é que, há três décadas, todas as universidades cobram taxas. Existem as que cobram menos pelos seus cursos, uns R$45 mil, pois são tradicionais e são anteriores ao momento da contrarreforma universitária, de 1981. Têm também as outras, onde a transferência dos custos dos cursos universitários a cada um dos seus estudantes flutua entre R$100 e R$150 mil. Isso torna o sistema universitário chileno entre os mais caros do mundo: apenas 15% do financiamento dos cursos universitários vêm do governo, enquanto, por exemplo, na Finlândia é 97% e na Espanha 81%. No Brasil não é muito diferente do Chile: 75% dos matriculados no ensino superior tem para pagar taxas que financiam a instituição, mas 25% dos estudantes universitários estudam com gratuidade, no sistema público.

Como tomar o poder...no futebol!

|por Franklin Oliveira|
Gente, estou na maior “deprê”! Nem me mandem mensagens... Quando me lembro do tempo que passei na juventude maquinando como tomar o poder no Brasil e vejo o que esses “rebeldes” da OTAN fizeram em apenas seis meses fico puto da vida. Nos 70, quando li Princípios fundamentais de filosofia, de Georges Politzer, e entrei numa organização comunista minha vida mudou. Passei anos discutindo a revolução, Iá numas quarenta reuniões por semana. Tinha quase toda a coleção dos livros de Lenin, Trotsky, Mao Tse Tung e Che Guevara. Decorava as táticas e as estratégias e sabia tudo da Russia e da III Internacional. Só não sabia mesmo o que ocorreu no Brasil pro proletariado não fazer a revolução!

O PLANSERV, a família e o futebol de antigamente

|por  Franklin Oliveira|
Esses dias a conversa aqui em casa foi séria. É que depois da criatividade do governo da Bahia em debitar todos os crimes ao uso de crack, agora arrasou definitivamente em matéria de criatividade. O motivo da desavença familiar foi a proposta do governo de reduzir o atendimento do plano de saúde do estado, o PLANSERV que, dizem as más línguas, não serve.

A cada 25 ou 40 anos no Chile?

|por Pablo Fica Piras|
Quando o principal motivo da educação em um país é o lucro auferido pelos donos dos estabelecimentos educacionais e não o desenvolvimento integral e harmonizado da sua população, está se cometendo um crime coletivo, cerceando e discriminando a sua juventude. No Chile, apenas um 15% dos recursos para a educação é proveniente do Estado, o que equivale a 0,3% do PIB, um dos percentuais mais baixos do mundo. Ainda, a metade desse exíguo montante destina-se somente às quatro universidades mais tradicionais, enquanto que as outras ficam mais criticamente dependentes das cobranças aos estudantes (taxas de matrícula, mensalidades) e do financiamento no mercado de capitais.

Policia Racista ataca outra vez


Depois de expulsar o Jovem Helder Santos de Jaguarão, a Policia Racista ataca novamente, e agora não foi no Sul do país, mas sim na Bahia, em Cachoeira e durante as Comemorações da Festa da Boa Morte. Abaixo a Carta do Núcleo de Negros e Negras da Universidade Federal do Recôncavo sobre tais acontecimentos.

Como se fosse a primeira vez ou os clubes cariocas na Bahia

|por Franklin Oliveira|
Gente, esta semana os baianos tiveram um grande consolo. Não é só a dupla BA-VI que tem que se preocupar com o rebaixamento, o próprio poderoso EUA foi rebaixado pela agência Standard & Poor. É que o futebol da economia é sério, não tem FIFA, CBF, tabela arranjada e nem juiz ladrão pra não deixar os clubes, digo países, grandes caírem. Vá lá que gente fina é outra coisa. Ao invés de Primeira e Segunda Divisão também chamam lá “Séries A e B”. E, diga-se de passagem, o rebaixamento não foi nem da A pra B. É que lá tem séries pra cachorro, e aí inventaram o rebaixamento da série AAA para a série AA+. Pô mas porque + e não -? Garanto-lhes que se fosse o Brasil pegava logo um BBB! E olhem que nem a cota da TV deles vai baixar!

Caminhada do Folclore 2011

A marcha da insensatez enquanto lógica sistêmica

|por Giliad de Souza|
Nesses últimos dias temos acompanhado mais um momento da crise mundial do capitalismo, que teve seu início com a crise do subprime estadunidense. Não raro são os comentários e os comentadores que apontam este momento de crise como desdobramento de algum tipo de exogeneidade sistêmica, ou seja, como algo externo à lógica própria do capitalismo. Recentemente, José Luis Oreiro, em seu blog, afirmou que este enorme endividamento e a conseqüente dificuldade de solvência (capacidade de pagamento) da dívida pública dos EUA têm como principal fonte a “insensatez” dos seus executores de política econômica, os policymakers, sobretudo o conflito entre os democratas e republicanos. O mais interessante é que, em função desta conjuntura, ele vislumbra um sério risco de uma cheia socialista, tanto nos países europeus quanto no yankee, “em função do stress social causado pelo desemprego em massa” (sic). Na mesma direção, ele afirma que o nazismo foi resultado de os aliados ocidentais “desperdiçaram inúmeras oportunidades de estancar o [seu] expansionismo”, além das inúmeras concessões feitas a Hitler.

É o que elas gostam!

|por Helen Fraga|
A polêmica criada pelo projeto de lei que tenta impedir que artistas, cujas músicas desvalorizam a mulher sejam contratados com dinheiro público, resulta de um tema muito mal exposto e pouco debatido. Noticiado pela grande mídia, o projeto de Lei, da deputada Luiza Maia, do PT, tenta colocar em questão o conteúdo das letras de uma parcela das bandas de pagode, que com suas músicas, desqualificam ou atentam contra a mulher.

Neoliberalismo e violência: a luta do povo chileno por educação gratuita.

|Por Joana Salém Vasconcelos, de Santiago do Chile|
Piñera é incapaz de resolver as demandas democráticas mais elementares, como a gratuidade da educação pública. Cresce a falta de confiança no governo, que deixou de ser um interlocutor válido após tanta intransigência.

No dia 9 de agosto, uma marcha de mais de 100 mil pessoas tomou a capital do Chile em defesa da gratuidade da educação. Dela fizeram parte estudantes secundários, universitários, professores, funcionários da educação, funcionários do transporte, trabalhadores de outros setores públicos.  Muitas pessoas se agregaram no caminho, e foi notável o amplo apoio dos moradores, que saiam nas suas janelas com panelas, apitos, aplausos, em defesa da luta estudantil e popular. A defesa da gratuidade da educação pública e pelo fim do lucro na educação está nas ruas desde maio de 2011, mobilizando tremendamente a sociedade chilena.

SANTIAGO SITIADA

|por Camillo Alvarenga|. 
Mais estudantes
em guerrilha
nas ruas do Chile.

Visões Inquietas: WASHINGTON MOURA, POETA.

|por Camillo Alvarenga|
Em idos dos anos 80 na efervescente Feira de Santana, surge a reunião de poemas de três autores, Adevaldo Rodrigues, Benedito Dilson e entre eles a figura de Washington Moura, que viria então num breve futuro, fazer parte da administração central da Universidade Estadual de Feira de Santana além de professor da instituição.

Ópio?

|por Camillo César Alvarenga|
A religião
é a maior forma
que o homem encontrou
para não estar só.

Capoeiragem: Conexão Feira de Santana - Recôncavo.

|por Camillo César Alvarenga numa experiência fotográfica documental ou em registros visuais do instântaneo|
CASA DA CULTURA EM SÃO FÉLIX 
RECEBE GRUPO DE CAPOEIRA ANGOLA

Bahia e Vitória: vivendo no limite

|por Franklin Oliveira Jr|

A última semana foi do “arco da velha” no futebol. As estranhas derrotas do então invicto Corinthians, que equilibraram o certame da rede Globo; os micos no sorteio das chaves da Copa de 2014; o tricolor ensaiar uma reação; e o rubro negro afundar-se ainda mais no Brasileirão.