Banda Pirigulino Babilake no Feira Noise 2010


Formada em 2005, a banda baiana Pirigulino Babilake faz música popular com referências nordestinas, expressando em melodia e poesia uma identidade muito própria do Brasil. Integrado por Pietro Leal (voz e violão), Guto Miranda (guitarra), Davi Brandão (guitarra), Vinicius Nunes (contrabaixo e vocais) e Gugu Pinto (percussão e vocais), o grupo tem como proposta, antes de qualquer coisa, resgatar o que sempre houve de mais legítimo neste celeiro musical chamado Bahia: musicalidade e harmonia poética, como já quase não se faz desde os tempos do Tropicalismo e dos Novos Baianos. Eles vão tocar no Domingo (23) a partir das 17 horas, veja a seguir entrevista com a Banda e sua expectativa para o Feira Noise 2010.

Transa Revista: Como esta a expectativa para o Feira Noise 2010?
Banda Pirigulino Babilake: Estamos bem ansiosos. Esse é o segundo show que faremos em Feira de Santana. Na primeira apresentação, ficamos bem surpresos com a receptividade do público. Voltar a tocar em Feira e, dessa vez, num Festival como o Feira Noise, a expectativa é das melhores. Não só pelo show, mas também pela possibilidade de intercâmbio de informações e experiências com grupos de outros estados.

TR: Como anda o cenário da música alternativa na Bahia?
BPB: A Bahia demorou a engrenar e compartilhar de um movimento que já vinha se espalhando no Brasil inteiro. A música brasileira nunca esteve tão forte e a Bahia não ficaria fora desse momento. Com a popularização da internet e suas diversas ferrementas, o processo de divulgação dos trabalhos se democratizou e muita coisa bacana apareceu. Muita gente vem entendendo que dentro desse novo formato que o mercado vem tomando, a união e o trabalho colaborativo entre as bandas é que gera o fortalecimento da cena.

TR: A Prefeitura de Feira de Santana negou apoio ao Feira Noise 2010, em Salvador a prefeitura faz a mesma coisa?
BPB: As mudanças no cenário político na última década proporcionaram uma reviravolta na forma de lidar com a cultura. Muita coisa mudou, mas muitos político insistem em não enxergar o real papel da cultura na formação de cidadãos. É um problema que acontece  em todos os níveis da máquina estatal. Por isso é tão importante a realização destes festivais ainda que não haja o apoio necessário. 

TR: Será que vocês poderiam dar uma adiantada do que será o show de vocês aqui em Feira?
BPB: Para esse show, levaremos um repertório bem pra cima, dançante, com canções e poesias do nosso primeiro disco, o Rosa Fubá. Se depender de nossa empolgação, o Feira Noise vai tremer no domingo.

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