Universidade, o Olimpo da Educação

Carta aos companheiros revolucionários

22;01;2010


“Fecundo espaçooo...” de criação e aperfeiçoamento de ferramentas essenciais para o soerguimento do front para um exercício de contra-hegemonia à supremacia dominante. Alvo mais alto na escala do processo evolutivo no complexo sistema de expansão do conhecimento, que se dá através da institucionalização da sabedoria corolário do híbrido organismo enzimático que é a universidade.

As mais altas condecorações são oferecidas aos mestres e doutores, especialistas e especializados, p.h.doctor e etc. No entanto a própria idéia de fazer, viver e por conseguinte ser universidade desenvolve-se num ciclo solipsista,  onde a produção intelectual e a fabricação dos pensadores é parte dum macroprocesso superestrutural conhecido como a formação do capital intelectual.


Na sociedade de informação e consumo tão velozes, a celeridade com que processa-se conhecimento persevera o grau de capacitação e capitalização dos recursos subjetivos inerentes ao sujeitos.Percepção analógica e diacrônica à realidade, lente ofuscada pela maximização dos valores e das vaidades.



Eis que parte ,
Foge o último trem...

Lá foi ela, a jovem bela
Nos seus olhos aquarela
Nos seus seios Himalaias
Lá foi ela, sem vestido e sem sandálias.

A noite engole a tarde,
Arde o corpo em desafio
A alma tece fio a fio, 
A natureza do ser-se em partes

Foge o último trem.

Herança de outrora herdada da escolástica clássica e diluída hoje nos ideais burgueses, tem se agora a natureza ubíqua e sem concepção, morfo fluido e disforme, análogo a realidade ulterior, universo multifacetado, paradigma acontecido das alturas sobre os cérebros humanos. Há cá Bacon, Shelley e Bayron,  e se erguem novos totens.




A lua de fogo rompe
As alturas, cresta o dia
E anuncia com sua morte
A noite, erma filha da solidão

Obscurecidos os umbrais
Das tempestades, atravessemos
Todos as intempéries do instante 
Acontecido num esboço de segundo

E tão de pé, solerte, vejamos
a queda diurna, e a emancipação
desta mansão soturna
que se ergue nos tempos



A sua face que a lua reflete, inspira o fôlego postremo, na dispersão dos sentidos na caracterização do antro politics.E o camaleônico processo enfim se dilui, a (re)fundação dos eus, parece até então, no entanto, um tanto quanto intranqüila pois que , em toda reprodução a uma criação e a perpetuação do eterno.  


 Dum bureau em qualquer sobrado do Recôncavo,
O Dactilógrafo. 


Camillo César Alvarenga, bacharelando em Ciências Sociais na Federal do Recôncavo, ainda exerce atípica função de "correspondente estrangeiro " da Transa Revista na cosmopolita Cachoeira de então.

2 comentários:

21 de maio de 2010 às 19:57 Paula Araujo disse...

Maldita inclusão digital!!!

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